terça-feira, 19 de agosto de 2008

A Lua...

A lua clareia o papel

Amarelou um tempo

E iluminou de forma intensa

Muitas possibilidades.

Sou luz e sombra.

Sou sonho e realidade.

Sou mutante e mutável.

Sigo em passos largos

E em ponta de pés.

Tenho medo e vontade.

Encontro-me comigo

No brilho da lua

E na sombra do cajueiro.

Um passo na areia da praia,

Uma onda e

Um novo passo.

Arde meu corpo, lateja minh´alma

No encontro encho-me, estravaso, deleito-me

Plena de tudo que sou.

Sinto a força de dizer-me,

Arde e dói.

Como um relógio que rói.

Ser é uma exigência, é um prazer,

É uma alegria, é um fazer-se,

É uma expressão da complexidade da vida.

A vida pulsa ... vibra

Em meu corpo

Morno, suado

E inundado de presente.

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