As estrelas
Olhando para as estrelas
Não posso dizer
Que nada se passa.
Cada uma delas
Entoa um canto
De presença.
O brilho delas
São como apontamentos
Não posso negar.
A vida pulsa forte
Um cântico novo
De amor alegre e sereno.
Sigo sozinha,
Pois é o melhor
Deste vendaval
Que cultivei
Com paciência
E esperança.
O mar brada alto
Em meu corpo,
Arde meu peito
Bebo sem medo
A bebida amarga e vermelha
Que me acolhe e embala
Nas sombra das estrelas
Que contemplo.
O barco da vida
Balança tudo
Não sou passageira
Tomo o prumo
Vou para onde
Pousa o amor
Que sinto.
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