sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Rua



A rua não está nos mapas.
Ela está no mundo, na vida
E em mim.
É difícil ver aquilo que desconhecemos.
Tantos jovens, marcas e sinais.
Entre o pare e o siga: amarelo.
Fique atento! Estamos atentos?
Sonhos, memórias, sorrisos...
Escondidos em corpos envergados.
Alegrias e potencias travestidas de força, medo e violência.
O que a cola não cola?
O que o solvente não limpa?
Preciso de olhos capazes de ver o invisível.
A beleza humana na fatalidade da vida.
Tantas perguntas em mim mesma,
Tantas surpresas, silêncios e zoadas.
Sentindo o outro, sinto-me melhor,
Sinto-me mais, muito mais viva.

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