terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sinuca – metáfora da vida!

Se era cedo ou tarde, ninguém se deu conta, as pessoas estavam no entorno de uma mesa de sinuca. Alguns jogavam, outros só assistiam. Na vida também é assim, uns se jogam nela, levam-na as últimas conseqüências, outros assistem, e para mim pouco importa se estão sentados, em pé ou em camarotes – eles resolveram assistir.
Cada partida, uma possibilidade de seguir seu caminho. Muitos usam artifícios, estratégias ... outros são displicentes. O fato é que as bolas nem sempre vão ao destino desejado, por vezes conduzem desejos inconscientes de ganhar ou de perder. O que significa ganhar ou perder? O que fazemos pelo resultado desejado?
Cada pessoa tem sua missão, e o mais interessante você tem um tempo para isso, que não é preciso, é precisamente um tempo menor que o do seu adversário, colega de partida. Alguns jogadores procuram esconder, dificultar a vida do outro, jogo truncado, disputado, levado a sério. Outros vão num jogo aberto, sem pretensões, coisas de principiantes, leigos, amadores. Acho que amadores é uma boa definição – aqueles que o fazem por amor, independente da técnica e do possível resultado, em geral jogam fadados a perder.
O fato é que entre profissionais ou amadores, uma sinuca, é um espaço verde quase sagrado, se não fosse profano demais. Ela coloca algumas pessoas de pé, sejam eles jogadores ou não. Um lugar onde o erro pode ser o acerto, e onde a melhor jogada pode terminar em derrota. Um tempo que não se conta em minutos mas em partidas, em pontos. Um tempo que não se conta.

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