terça-feira, 15 de março de 2011

Que cor tem a paixão?

Que cor tem a paixão? Qual sua música? Qual seu tempo? Qual sua paisagem? Qual é sua estação? Qual é o seu lugar? Onde ela mora? Quanta insistência ela merece?
Uma vez me fiz essas perguntas, e tantas pessoas já devem também ter se perguntado. E cada um de nós tem suas respostas.
A paixão tem cor de alegria, de sorriso aberto, de corpo inteiro, de cheiro de mato, de brisa de mar, de banho de chuva, de vinho barato, de mergulho na lagoa, de abraço apertado, de braços abertos, de dançar com os pés descalços, de por do sol, de alvorecer, de lua cheia, de cerveja de manhã, de futebol no domingo, de chuva no verão, de nevoeiro na serra, de claridade no mangue, de peixe frito.
Tantas cores, tantos lugares existem no mundo, “o mundo é grande” como diria o Drummond. Tantos sons e tantas músicas nutrem as memórias.

Coisas que a gente se esquece de dizer
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul
O sol na cabeça
o sol pega o trem azul
Você na cabeça
O sol na cabeça
(L.Borges/R.Bastos)

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