terça-feira, 21 de julho de 2015

Abismo, eis a metáfora do medo.

Uma sensação de beira do abismo.
Um susto, uma vertigem.
De manhã cedo, ainda tinha vontade e medo.
Me escorei na beira do meu abismo.
O desejo, o ímpeto e o medo.
Fazia tempo, que o medo derradeiro não se apresentava.
Ainda me assusto.
O silêncio me causa estranheza.

Acordei menos do que era ontem
Não posso negar, estava lá posta ao lado
Não daria para pensar que era de vidro.

Sim, a velocidade não cabe nos meus registros,
Em verdade nem o cabimento
da autorização despropositada.

Sim eu sou assim,
Eu vou, nem que dê trabalho juntar o que restar.
Mas hoje, não ficou bem.
Muitas coisas no juízo pra desordenar,
Tantas variáveis a alimentar delírios.

Foi, é como eu já sei, é no silêncio,
No mais profundo silêncio.
Que melhor escutamos o que escondemos.

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