sábado, 1 de julho de 2017

Se fosse convite

Da primeira vez
Disse meu nome
Hoje, não digo mais.
Ela já sabe.
Explico pontos de vista
Análises de conjuntura
Falei das guerras e dos inimigos
Ela não fugiu, até se aproximou.
Ainda não entendi.
Ela aparece em tempos nebulosos
Concentração, sorriso e beleza.
Chamei os que me protegem.
Para protegê-la Também.
Saí abrindo caminhos
Para ela vir ver
O mar de onde vejo.
Dança comigo ao amanhecer
Durante o dia a esquecer
As dores, as lutas e as teimas.
Ela nas minhas terras
Entre técnica e amenidades.
Eu quero que ela venha.
Sozinha ...
Com pessoas ao redor,
No caminhos, no interior
Na esperança
que a beleza de materialize.
Em presença e silêncio.
Não entendo
Nem conheço,
Não fujo mais.
Passada essa memória,
Me ocupo da dança,
Do arco-íris que julgo ver,
Quero entrar no mangue
Sem medo de afundar,
Com obstinada vontade
De navegar
Mergulhar em tempo de guerra
E de paz, de dança e de luta.
Eu sei que ela vem.
Quando ela vem comigo?
30/05/17, 10:26 PM - Rozane Alencar: Bem, é um ensai

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