sexta-feira, 25 de março de 2011

Daqui de dentro
Tudo resolveu parar.
Tá tudo de férias
Em mim.
Da Íris dos olhos teus
Tudo continua.
Tão latejante, pulsante.
Ferve meu sangue e
Meus nervos.
Monocromático
É o mundo.

Do lado de fora,
Distante de tudo e
dos sonhos que sonhei.
As folhas da mangueira
Não se mexem.
Nada bole, nem alegra.
Os carros passam.
As pessoas bebem.
O indizível é dito.
Sem sentido
Nada faz sentido.
E na noite tudo se perde
Na fumaça de cigarros alheios.

1 Comentários:

Blogger Luciana Nepomuceno disse...

Do lado de dentro tudo recomeçou a andar de ler/ver tanta beleza e sentido juntos.

25 de março de 2011 às 21:08  

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