sábado, 27 de setembro de 2008

Quero dançar ao som que ecoa dentro de mim

Depois de tanto caminhar
Buscar...
Algumas vezes até julgar encontrar
Depois até mesmo de ter sido feliz
Uma pedra no meio do caminho
Uma pedra da vida, do mundo mesmo
Daquelas que sempre aparecem no caminho
Quando o caminhante
Está distraído.

Assim, qual a função da pedra?
Fazer cai, alertar, fortalecer,
reprimir, machucar, amadurecer?

Diante da pedra fico perplexa,
É um fato real, concreto,
Quero lutar, levantar, perdoar, tentar diferente
Crescer, viver em paz
Redescobrir o jeito, a magia,
Quero respirar...sozinha
Quero abrir o peito e senti-lo dilatar com toda força.

Em cada tempo uma dádiva
E uma aprendizagem sem tamanho
Tudo passa, o tempo passa
E nós também passaremos.
Mas passaremos pela vida felizes
Alguns dias cabisbaixos,
Outros sorridentes,
Uns calados e tristes
Mais adiante, muitos alegres.

Quero dançar ao som que ninguém escuta
Aquele que ecoa de dentro de mim.

Escuto as músicas que nunca cantarei pra você.

Deixo-me levar pela magia de senti-lo perto

Em toda distancia que há entre nós,

Tantos nós, tantos emaranhados...

Ligo pra você na tentativa de melhor esquecer-te.

Escrevo o que penso pra que não seja necessário falar,

E para desocupar o pensamento.

Tudo irá se acertar no nosso desencontro.

Janta (tradução) Marcelo Camelo

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade

Clipes e lápis de cor na minha cama
Todos pensam que estou triste
Vou passear nas melodias e abelhas e pássaros
Ouvirão minhas palavras?
Estaremos nós dois e você e eles juntos?
Eu posso esquecer de mim mesmo
Tentando ser todos os outros
Eu sinto que podemos ir embora
Me delicie hoje
Eu te deixo ficar se você se render

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando em frente por sentir vontade

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem." [ Lya Luft ]

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Presente.

Sol de Primavera

Beto Guedes

Composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos

Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

o tempo passa

bom... é assim que é o tempo passa. E para cada tempo um presente, um ponto, uma reticência. A gente vai mudando, de forma mundana, mundo a fora.