segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

É cedo, é bem cedo!!!
O dia amanheceu, faz pouco tempo,
Estou um pouco cansada
O sono ainda se escora em mim,
Mas lá vou eu ... Um tênis e um tempo pela rua, uma passada depois da outra.
Um exercício de seguir adiante.

Vamos ... Seguir...

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

meu hino, minha homenagem a 2014

Este ano, começou de forma impertinente.
Chegou carregado de perguntas, questionamentos, dúvidas e Senões.
Chegou também com cores tímidas, recheadas de vontades, sonhos e ímpeto.

Foi...foi simples, fiz as pazes com minha história, com tudo de doce e tenro, que estava encoberto pelo pragmatismo, pelos projetos. Pelas análises.

É fiz as pazes com a objetividade que me habita, não nego mais. Mas hoje ela se colore de sonhos, criatidade, intuição e muito afeto.

Afeto mesmo.
Não é o carinho destinado aos meus eleitos.
Mas aquele indistinto, aos que existem.

Não me furto o carinho, o sonho, e sobretudo a ação no mundo,
De conviver, e de favorece-la.

Foi, foi simples, me aproximei do mais genuíno em mim, o encontro, a vida, as relações, o amor, a construção coletiva e cotidiana.
Minha aprendizagem - desenvolvimento.

E hoje, nada falta nem sobra.
Hoje sou, com tudo que tenho vivido.
Lembrando e cultivando todos os encontros, todas as experiências, todas as relações, todas as amizades, todas as comunidades, todos e todas que participam e fazem a sentelha da vida brilhar forte e intensa dentro de mim.

E hoje posso dizer estou sim encantada, apaixonada.

Então... Vamos lá 2015, vem comigo. Vamos fazer as pazes com serenidade.

Despedidas vãs

Desde a primeira até a derradeira vez o que o vi, tinha entre nós um silêncio habitado por sensações e memórias que eu desconhecia, e ainda desconheço. No início estranhamento. Era estranho vê-lo entre tantos queridos, sendo um desconhecido. Estranha a presteza aparentemente gratuita. Estranho a disponibilidade de enfrentar os vícios do passado - que nos permitiu conhecimento. Estranhas as expressões de doçura em vir comigo visitar meu passado. A gentileza e a coragem de estar perto na distância das ruas alegres, sonoras e coloridas. E no ínterim do meu enorme estranhamento, toma de conta de mim de devagar, como quem acorda, um encantamento ... este encantamento me faz ir longe, mais do que eu sabia ser capaz, o encantamento bebeu tantas vezes na tristeza da distância, tantas vezes me entristeci, fugi, neguei, tantas vezes apaguei o número do telefone, na tentativa última de apagar de mim o que nunca deveria ter sido inscrito. Não nego, que podia ter evitado tudo isso, podia sim eu sei. Assumo a responsabilidade integral de tudo que venho quebrando em mim, não são só ossos que se quebram. Não sei bem o que fazer, se sumo, se me calo, se me conto, se me deixo conduzir, se procuro conduzi-lo. Sabe é como dançar uma valsa sem musica tocando ao fundo. Eu queria a delicadeza das palavras ditas ao amanhecer, a sutileza do corpo aninhado gratuitamente. Assim, meu corpo pulsa entre o desejo e o que não desejo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

todo dia - de novo.

É, hoje quero falar manso,
Quero contar com parcimônia,
Quero me dizer mais mil vezes,
Quero me contar, em palavras,
Músicas, histórias e movimentos,
Para o desconhecido da rua,
Para o garçom, para o mendigo.

Quero fazer esse inédito exercício,
De me reconhecer
Ao contar-me para o desconhecido.

É, no fim das contas, todos os dias
Sou outra, sendo ainda mais eu mesma,
Diferente de ontem e de amanhã.

Esses dias, tenho me postado
Cheia de coragem e vontade
Na beira do meu próprio abismo.

Me pinto com tantas cores
Plenas da intensidade da espera
Com tons de vontade, embebidos de saudades.

As vezes, quero calar.
E no dia seguinte ...
Preciso me dizer.
Feliz, leve ou zangada.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Quando, o peito fica pequeno,
quando a alma sente-se um pouco mais,
Abrigar aquilo que o corpo não conhecia,
Sentir o que se quer negar.
Para calar, o que grita, se bole, se inquieta.

Para ficar no silêncio de si mesmo,
a contar segredos nunca vividos,
a cantar musicas antigas,
com o cheiro de novidade,
um novo compasso se abre
no pulsar, manso e veloz.

a noite, segue um outro curso,
claro e infinito